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NASCEU? NASCEU!!!

O bebê veio à luz antes do previsto. E agora? Vai dar tudo certo? Ele sairá bem desta? Terá problemas no futuro? O que eu tenho de fazer?

Tudo isto passa pela cabeça de todos os papais e mamães de prematuros. Nesta hora, em que nos sentimos um tanto perdidos, precisamos de informações que tornem nossa saga menos abrupta. É para isso que existe este espaço, para trazer luz àqueles que deram à luz antes da hora.

Compartilhe aqui suas angustias e experiências, e entre em contato com as dos demais que já viveram ou vivem este mesmo drama. Você não está sozinho nesta.

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terça-feira, 16 de março de 2010

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Abraços a todos,

Cezar Augusto Pezzotti

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3 comentários:

  1. Meus filhos Enzzo e Lucilla nasceram com desenvolvimento relativo a 24 semanas e 4 sétimos. Digo assim pois, na verdade, eles ficaram somente 22 semanas na barriga de Angela, minha esposa, depois de 2 dias in-vitro quando da fertilização que os gerou. Eles pesavam 685g e mediam 30 cm. Lucilla estava em pior condição respiratória e não sobreviveu às primeiras 72 horas. Enzzo foi em frente, resistiu à cirurgia cardíaca com menos de 1 Kg (Dr. Marcelo Jatene), teve sucesso na cirurgia da retinopatia (De. Walter Takahashi)e, 113 dias depois de seu precoce nascimento, viu a rua pela primeira vez.

    Hoje ele tem 6 anos, nenhuma sequela, está sendo alfabetizado e corre como qualquer menino de sua idade. Ficou no Hospital Albert Einstein.

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  2. Tenho o orgulho de ser Tia de um prematuro.
    Tenho 2 filhos e prestes a ter o 3º, nascidos em semanas corretas... Mas a magia da luta pela vida dessas crianças é o que nos faz mudar nossas vidas e nossos ideais. Amo o Enzzo, como amo meus filhos, e olha que minha cunhada sempre disse que quando meus filhos nascessem eu não diria mais isso.... Digo, grito e falo aos 4 cantos que amo o Enzzo como amo meus filhos!!!
    Vou dividir com vocês a experiencia que tive mais encantadora da minha vida, não comparada nem aos meus partos de tão incrivel.
    O Enzzo com tantas semanas, que não me lembro ao certo, precisava sair do tubo e respirar em outro aparelho que o forçava mais para respirar... Ele saiu dos tubos e quando cheguei para visita, estava ele novamente com os tubos, havia perdido peso por não saber respirar sozinho. Fiquei muito triste, mas nada desanimava a certeza daquele mulequinho sair dessa luta para a luta da vida saudavel!
    Não podiamos colocar a mão nas crianças, só ve-los pela incubadora. Mas... como uma tia de visitas quase diarias, já sabia como fazia para abrir e fazer ele ouvir minha voz. Abri, e por 5 minutos disse para ele prestar atenção em como se respirava, falei para ele escutar e depois fazer...
    Respirei alto, puxando e soltando o ar.......... E incrivelmente, neste mesmo dia eu tive a noticia que a tarde, ele saiu do tubo, se manteve e asism nunca mais voltou ao tubo!
    Estou em lagrimas de recordar a cena com detalhes, eu ensinei ele a respirar e ele aprendeu. Sendo eu ou coisa de Deus, é a melhor experiencia que já tive em minha vida.
    Mesmo com a luta do meu sobrinho ter destaque em sucesso, ele é perfeito sem nenhuma sequela... Infelizmente a irmã dele, minha sobrinha não resistiu e voltou ao céu para nos abençoar como anjinha! Tambem amo você Lucilla.
    Beijos a todos.
    Thais Pezzotti

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  3. Olá! Me chamo Karina e em 23.02.2008 me tornei mãe de um lindo menino chamado João Ricardo, não era a hora, não era o dia, não era o momento, mas mesmo assim ele precisou ser retirado do meu ventre quando completou exatas 32 semanas de gestação.
    Faço parte da Família Abrace (Instituto Abrace) e lá deixei meu depoimento na sessão Pais & Filhos (Karina e Ricardo - João Ricardo), caso queiram conhecer um pouco mais da nossa história é só dar um pulinho lá – www.institutoabrace.com.br .
    Hoje meu filho tem 2 anos e ele é tudo na minha vida, sei que sou uma mãe chata, detalhista, preocupada ao extremo, medrosa, etc, etc, etc, mas se não estou enganada, esse é um pouco do perfil da mães que já passaram por uma UTINeo com seus filhos e é sobre isso que gostaria de falar.
    Por que as pessoas não entendem nossos medos, nosso sofrimento?
    Lembro que durante os 24 dias que meu filho passou na UTI, eram pouquíssimas as pessoas que entendiam o meu choro, a minha angústia, muitas achavam que eu estava de frescura, que eu estava querendo potencializar a minha dor, mas a dor de uma mãe, não importa de que forma seja, ou que grau tenha, sempre vai ser uma dor única, a dor de uma mãe não pode ser maior ou menor do que a da outra, pois se trata do seu filho e cada mãe tem o seu, não importa quantos, todos serão únicos e a dor também.
    Ainda hoje sou muito preocupada com a saúde do meu filho e confesso que às vezes exagero um pouco, mas quem são os outros para questionarem o meu excesso de zelo?
    Gente, isso é mais um desabado do que um depoimento, mas assim que der venho falar um pouco do meu prematuro.

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